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O Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM (SRPC, IP-RAM) realizou um exercício denominado “Procivex24”, no dia 22 de maio, que visou essencialmente o aprofundamento da articulação Operacional e da relação de cooperação entre o SRPC, IP-RAM e os diversos Agentes de Proteção Civil, exercitando o planeamento e a condução de uma operação conjunta, em resposta a uma situação de Acidente Grave e/ou Catástrofe, com a consequente ativação do Plano Regional de Emergência de Proteção Civil da RAM.
O cenário do exercício promoveu o desencadeamento das ações no âmbito da proteção civil, provocadas pelo impacto de um Tsunami que atingiu a Costa Sul da Madeira, nomeadamente, Funchal, Santa Cruz e Machico, e a Ilha do Porto Santo.
Este exercício envolveu diversas forças de intervenção na área do socorro e emergência, entre elas, Corpos de Bombeiros da RAM, Serviços Municipais de Proteção Civil, Polícia de Segurança Pública, Guarda Nacional Republicana, Autoridade Marítima, Forças Armadas, Força Aérea Portuguesa (AM3), Instituto das Florestas e Conservação da Natureza, IP-RAM, Cruz Vermelha Portuguesa, Sanas, EMIR, Serviço Regional de Saúde da RAM (SESARAM, EPERAM) e Instituto de Segurança Social da Madeira.

A Divisão de Análise de Riscos e Ordenamento do Território (DAROT) é composta por 1 chefe de Divisão e 1 técnico superior, sendo que o trabalho que é desenvolvido nesta Divisão envolve essencialmente matérias relativas à previsão, gestão de riscos e planeamento de emergência de proteção civil, designadamente:

• Elaborar, atualizar e rever a Estratégia Regional para uma Proteção Civil Preventiva;
• Atualizar e divulgar a Avaliação de Risco da Região Autónoma da Madeira;
• Elaborar, atualizar e rever a Avaliação da Capacidades de Gestão de Risco da Região Autónoma da Madeira;
• Apreciar propostas de medidas a implementar, para a prevenção e mitigação dos riscos;
• Participar em reuniões e emitir pareceres, de acompanhamento aos programas e planos territoriais;
• Participar em reuniões ou grupos de trabalho, e emitir pareceres, de acompanhamento aos projetos sujeitos a avaliação de impacte ambiental;
• Elaborar, atualizar e rever planos de emergência de proteção civil de âmbito regional;
• Apreciar planos de emergência de proteção civil de âmbito municipal;
• Apreciar informação necessária à elaboração dos planos de emergência externos, para os riscos de acidentes que envolvam substâncias perigosas, rotura de barragens, emergências radiológicas ou situações de exposição existente;
• Secretariar a Comissão Regional de Proteção Civil;
• Participar em reuniões ou grupos de trabalho, no âmbito das atividades da Comissão Executiva do Plano Nacional de Regresso;
• Secretariar a Comissão Coordenadora do Plano de Regresso Setorial da Região Autónoma da Madeira;
• Representar o SRPC, IP -RAM, no âmbito das atividades da Sub-Comissão da Plataforma Nacional para a Redução do Risco de Catástrofe.”

Formação: Salvamento Rodoviário – Desenvolvimento

Objetivos: Dotar os Bombeiros com competências técnico-operacionais para chefiar equipas em operações de salvamento e desencarceramento rodoviário e similar.
Destinatários: Bombeiros da RAM;
A formação implementada foi promovida pelo Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM através da Divisão de Formação, acreditada pela Escola Nacional de Bombeiros e cofinanciada pelo Fundo Social Europeu através do Programa MADEIRA 2030.
O Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM, através da Divisão de Formação, ministrou 5 Cursos de Tripulante de Ambulância de Transporte - Recertificação, cujos destinatários foram os colaboradores do SESARAM, EPERAM, no período compreendido entre 08 de abril a 23 de maio de 2024.
Estes cursos permitiram habilitar 44 formandos com competências necessárias para a avaliação e estabilização da vítima, realização de manobras de suporte básico de vida, imobilização e transporte de vítimas de doença súbita e/ou trauma e recertificar os mesmos de competências necessárias para tripular ABSC como 2.º elemento.
Ainda no decorrer deste mês será ministrado mais 1 curso nesta área, formando outros 8 funcionários daquela entidade, totalizando 52 pessoas formadas no SESARAM, EPERAM, tendo em consideração o desiderato deste Serviço Regional em formar os Agentes de Proteção Civil.
Terminou ontem, dia 24 de maio, o 2.º Congresso Nacional de Emergência Pré-Hospitalar, organizado pelo Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM (SRPC, IP-RAM) através do Serviço de Emergência Médica Regional (SEMER) e pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que contou com a participação de cerca de 250 congressistas das mais diversas áreas do socorro, que se juntaram para ouvir 47 moderadores e palestrantes com grandes intervenções no âmbito da emergência médica pre hospitalar.
O congresso teve como mote “Quando o (Im)previsto acontece” e começou por fazer um debriefing do exercício procivex, um simulacro de tsunami, ocorrido no dia 22 de maio, onde foram igualmente debatidas as lições aprendidas.
O primeiro dia do congresso teve ainda uma mesa destinada a debater os desafios atuais da emergência médica em catástrofes. Foi apresentada a perspetiva do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, a abordagem psicológica em catástrofe e a resposta da iniciativa dos Emergency Medical Teams da Organização Mundial de Saúde, onde o PT-EMT do INEM se insere. Para finalizar o dia de trabalhos, foram ainda discutidas de que forma as alterações climáticas poderão ser um fator a ter em conta em cenário de catástrofes e também de que forma as catástrofes aturais e antrópicas no arquipélago da Madeira moldaram a resposta da Madeira a estes cenários.
No dia 24 de maio, os temas do congresso debateram a organização da triagem no pré-hospitalar, o resgaste e transporte, vias verdes e sistemas de informação e inteligência artificial.
O congresso foi encerrado pelo secretário regional de saúde e proteção civil, Dr. Pedro Ramos, pelo presidente do INEM, Dr. Luís Meira, pelo presidente do serviço regional de proteção civil e bombeiros dos Açores, Major Rui Andrade e pelo coordenador do SEMER, Dr. António Brazão, que apresentaram os desafios atuais e futuros da emergência pré-hospitalar.
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