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  1. SITUAÇÃO

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA)  prevê um agravamento do estado de tempo no Arquipélago da Madeira até à tarde de dia 15, Sábado, em especial na costa sul e zonas montanhosas, devido aos impactos da depressão Cláudia.

Assim, prevê-se:

  • Vento oeste/sudoeste fraco a moderado, por vezes forte, com rajadas até 50–60 km/h e atingindo 70–90 km/h nas terras altas a partir de hoje, dia 14. No sábado, dia 15, o vento mantém-se de oeste/sudoeste fraco a moderado, por vezes forte, enfraquecendo ao longo do dia e tornando-se de norte a partir da tarde.
  • Precipitação: chuva ou aguaceiros, por vezes forte e acompanhados de trovoada até o meio da tarde de sábado, dia 15.
  • Mar com agitação forte na costa norte, com ondas de Noroeste com 3,5 a 4,5 metros, diminuindo gradualmente para ondas com 3 a 4 metros no sábado, dia 15. Na Costa Sul, esperam-se ondas de Oeste/Sudoeste com 2 a 3 metros, diminuindo para 1 a 1,5 metros a partir domingo, dia 16. Na parte Oeste, esperam-se ondas de 3 a 4 metros até final de hoje, dia 14.

 

  1. EFEITOS EXPECTÁVEIS

Em função das condições meteorológicas previstas é expectável:

  • Possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações energia.

 

  • Arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas e objetos, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública.

 

  • Piso rodoviário escorregadio, devido à possível formação de lençóis de água.

 

  • Ocorrência de inundações em zonas urbanas.

 

  • Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis.

 

  • Desmoronamento de muros de suporte ou taludes.

 

  • Movimentos de vertentes, em especial junto de agregados populacionais, vias rodoviárias, dado o potencial aumento da sua instabilidade.
  1. MEDIDAS PREVENTIVAS

 

O Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, e nas áreas mais expostas e vulneráveis, se recomenda a adoção das principais medidas preventivas para estas situações, nomeadamente:

  • Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas.
  • Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas.
  • Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte.
  • Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;
  • Adequar os comportamentos e as atividades à situação meteorológica prevista, evitando as viagens para zonas afetadas ou movimentos desnecessários.
  • Não circular por zonas com prédios degradados, devido ao risco de derrocadas.
  • Ter especial cuidado nas zonas montanhosas, vertentes expostas e zonas costeiras.
  • Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

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